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Certamente irão identificar-se com uma ou várias..



Bebedeira intencional

Normalmente caracteriza-se pela existência de um grupo de amigos cujo único objectivo é apanhar uma bebedeira.

Causas: a vontade de superarmos os nossos próprios limites e a necessidade de ter histórias para contar aos netos.

Consequências: os que não sabem beber, normalmente acabam no hospital ou em casa de um amigo, homem, a vomitar no lava loiça. Os que sabem beber, normalmente acabam a noite a subir a árvores ou a tocar a campainhas alheias. Este tipo de bebedeira é perfeitamente incompatível com a sedução de qualquer membro do sexo oposto, independentemente da sua beleza.






Bebedeira para esquecer

Pode acontecer em virtualmente em todas as ocasiões sociais, ou até mesmo sozinhos. O indivíduo em questão tende a isolar-se do resto do mundo e a concentrar-se no precioso néctar que o auxilia no objectivo de beber para esquecer.

Causas: um qualquer desaire desportivo, amoroso, profissional…

Consequências: o indivíduo em questão tem tendência para terminar a noite sozinho, a pensar que não tem sorte nenhuma na vida, sensação que piora quando é expulso do bar ou se acaba o álcool. Esta bebedeira pode proporcionar alguns contactos interessantes com o sexo oposto, mas normalmente estamos demasiado concentrados na bebida para repararmos nesse pormenor…

Bebedeira de festa

Bastante comum em festas de faculdade, pode acontecer em qualquer ambiente jovem.

Causas: há bastantes elementos do sexo oposto presentes e conhecemos alguém no bar.

Consequências: normalmente existe uma certa dificuldade em recordar os acontecimentos da noite anterior e está um camafeu ao nosso lado na cama…

Bebedeira acidental

Acontece quando saímos para um café inocente e damos por nós atrás do balcão de um estabelecimento desconhecido a inventar shots.

Causas: pura distracção, aliada à existência de um qualquer néctar que está a escorregar bastante bem.

Consequências: temos dificuldade em reconhecer a nossa própria rua e enfiar a chave na as:fechadura é um desafio digno de uma final dos Jogos sem Fronteiras. Os familiares que nos encontram a chegar a casa neste estado têm tendência a abanar a cabeça em sinal de desaprovação. A ressaca, que normalmente coincide com um dia de trabalho/aulas é monstruosa. Podem-se proporcionar contactos interessantes com membros do sexo oposto, mas normalmente o indivíduo em questão não se lembra, mesmo que se trate da Isabel Figueira. Este facto pode dar origem a situações socialmente embaraçosas a médio/longo prazo.

Bebedeira naif

Normalmente aflige jovens ingénuos que vão para o café central tentar beber com os campeões.

Causas: uma vontade de elevação social, aliada a uma profunda crença no mito “a água pé é fraquinha, não embebeda”

Consequência: o indivíduo em questão normalmente adormece no balcão ainda antes dos seus companheiros de bebida começarem a ficar tocados pelo álcool. Humilha-se em público ao urinar e vomitar à frente de toda a gente, insulta o estalajadeiro, atira beijinhos a tudo o que tem o cabelo comprido e ainda acusa os seus comparsas de estarem piores que ele. Inevitavelmente acaba por ser arrastado para casa por alguém que não quer ver o seu bom nome associado a estas figuras.

Bebedeira inevitável

Acontece quando temos que fazer a opção entre ir a conduzir para casa e ficar a dormir junto do tasco e optamos pela segunda hipótese.

Causas: esta bebedeira implica a existência de uma série de pressupostos, a necessidade de levar um carro para casa, o desprezo pela arte de conduzir embriagado (contrariamente a certos jovens que futuramente servirão mines aqui no café-central), e a existência em quantidades industriais de bebidas alcoólicas. Normalmente também pressupõe a existência de um sítio alternativo para dormir, mas não é condição essencial, uma vez que isso pode acontecer dentro do carro, junto a uma roulotte, com um gajo chamado Formiga a mijar-nos na porta do carro…

Consequências: uma vez que é para a desgraça, agarramos tudo o que é veneno e ingerimos o mais rapidamente possível. Acabamos por não aproveitar a noite porque às duas da manhã já estamos numa esplanada qualquer a dormir. A viagem de regresso a casa na manhã seguinte tende a ser horrível, derivada do facto de estarmos algures entre a bebedeira e a ressaca e de nos termos esquecido dos óculos de sol.
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